Parte integrante e indispensável para o sucesso da mostra foi o trabalho realizado nas mídias sociais digitais. Alimentamos os canais proprietários criados para a ocasião com informações disponíveis no local, buscando aumentar a curiosidade do público.
Ao total, além das informações gerais coletadas pela produtora para a mostra, traçando os paralelos mencionados, 21 artistas ainda expuseram algumas de suas obras - peças que também conversavam, claro, com a temática geral.
Nas redes sociais, fizemos um post dedicado a cada uma delas, como forma de prestigiá-las, dar visibilidade ao trabalho e à carreira de cada uma e ainda evidenciar para o público a diversidade, em todos os sentidos, que estava exposta.
A mostra também abordava uma série de contribuições feitas por mulheres nos mais variados campos do conhecimento. Por isso, passando por uma área de cada vez, também publicamos nas redes sociais os nomes dessas mulheres com suas respectivas fotos e, em alguns casos, pequenos recortes de suas descobertas ou reflexões.
Claro, durante toda a divulgação, prezamos pela utilização à risca da identidade visual aplicada na mostra para que a sensação proporcionada fosse de continuidade entre o que o usuário via nas redes sociais e nas paredes do Paço das Artes.
Ao seguir o roteiro da visitação e as divisões propostas pela produtora, certos termos ganharam destaques específicos e conseguimos nos aprofundar nas contribuições de algumas dessas mulheres. Assim aconteceu com o tema Amefricanidade Ladina, cunhado por Lélia Gonzalez e que foi amplamente explorado.
Durante o longo tempo de duração da mostra, nos deparamos com algumas oportunidades de publicações - algumas felizes, como datas comemorativas, e outras não tão alegres, mas que nos possibilitaram prestigiar grandes nomes relacionados ao tema e que também estiveram em cartaz.
Foi o caso do falecimento de Rita Lee, que se deu em meio à divulgação, então aproveitamos para fazer uma postagem que mostrava não apenas ela citada na mostra, mas também falava sobre suas contribuições e, de forma geral, compartilhou o sentimento de luto coletivo que tomou a internet à época.
Esse formato de publicação depois nos permitiu evidenciar outros nomes, também igualmente conhecidos do público. Assim, estimulamos ainda mais a curiosidade e isso nos fazer chegar em mais pessoas - considerando que a verba para patrocínio em mídia não era muito grande e precisávamos alavancar nosso engajamento e alcance orgânico.
Outra dessas oportunidades foi o dia das mães. E, uma vez que falamos em uma exposição que reúne parte das contribuições femininas para a sociedade, evidencia seu silenciamento e traz vários outros elementos à tona, não poderíamos não aproveitar a ocasião.
Outra editoria explorada durante a exposição foi a de frases. Com tantas contribuições escritas ou reflexões tidas por mulheres ao longo do tempo, também conseguimos dar espaço à informação e aliviar o aspecto visual para focar na mensagem.
O patrocinador principal da exposição foi a Astrazeneca, farmacêutica que ficou muito famosa após a pandemia de COVID-19 por ser uma das principais produtoras de vacinas contra o vírus. Assim sendo, também fizemos uma publicação em collab com a marca e que abordava brevemente as contribuições de mulheres durante essa recente crise. Prestigiamos nomes tanto de mulheres da ciência, quanto de mulheres das artes e que produziram peças relacionadas ao tema.
Ao longo do período de divulgação, situamos o público com relação ao tempo restante para conferir a mostra. Sempre acompanhando algumas fotos que retratavam o local e também seguindo a identidade visual, enfatizávamos a data final da mostra para dar senso de urgência a quem nos acompanhava online.
Identidade visual: Estúdio MBARAKÁ
Desdobramento de peças: Gustavo Benatti Rispoli
Estratégia e criação de conteúdo e mídia online: Gustavo Benatti Rispoli